Creator Economy
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Jun 10, 2025
Parcerias com criadores vão muito além de um publi. Descubra como marcas inteligentes estão estruturando briefs, formatos e relações duradouras para gerar cultura, negócio e crescimento real — com apoio da DUX.

João Pedro Novochadlo
O marketing de influência amadureceu — mas muita marca ainda age como se estivesse em 2017.
Publicações pontuais, briefs engessados, foco obsessivo em métricas de vaidade e entregas forçadas. O resultado? Conteúdos que não engajam, contratos que não evoluem e dinheiro desperdiçado em campanhas esquecíveis.
A creator economy hoje não é sobre “comprar espaço”.
É sobre co-criar valor com quem molda linguagem, desejo e comportamento.
Criadores de conteúdo deixaram de ser “mídia com rosto” e passaram a ser ativos estratégicos para marcas que querem construir relevância de verdade.
Mas isso só acontece quando a relação vai além do post — e vira parceria, inteligência e plataforma.
Neste artigo, mostramos como marcas inteligentes estão estruturando colaborações com creators:
Como escrever briefs que geram conteúdo real
Quais formatos vão além da publi
Como medir sucesso de forma mais precisa
E o papel da DUX em tornar essas parcerias viáveis com estrutura e capital
Se você já entendeu que criadores são muito mais que canais (e se ainda não entendeu, leia este artigo primeiro), este guia mostra como transformar essa visão em ação.
O brief que funciona: clareza, flexibilidade e confiança
A forma como você brifa um criador define a qualidade do conteúdo antes mesmo dele ser gravado.
E aqui está a verdade que muita marca ainda ignora: brief bom é o que orienta, não o que engessa.
O que quase sempre dá errado:
“Mencione o nome da marca nos 3 primeiros segundos”
“Inclua o código de desconto na legenda e no vídeo”
“Não cite concorrentes”
“Chame para o link na bio no final”
Esse tipo de abordagem força um conteúdo artificial, que quebra a conexão com a audiência e afunda a performance.
O criador perde credibilidade, o público percebe a forçação e o algoritmo não entrega.
O que funciona de verdade:
Alinhar intenção da campanha (ex: gerar consideração, não só cliques)
Permitir liberdade criativa com limites claros
Respeitar o estilo do canal e o tom da audiência
Apontar exemplos de posts orgânicos do próprio creator como referência
“Se eu seguir todos os pontos do briefing, meu vídeo vai flopar. Mas se a marca me der espaço para adaptar a mensagem, a chance de engajamento real é muito maior.”
Marcas que entendem isso não tratam o criador como veículo, mas como autor criativo.
E o resultado é conteúdo nativo, fluido — que performa sem parecer anúncio.
No próximo bloco, vamos além da publi e mostramos os formatos de colaboração que realmente constroem valor.
Formatos além do post: quando a relação se torna plataforma
Se sua única ideia de parceria com criador é “faz um vídeo falando bem da gente”, você está desperdiçando 90% do potencial da creator economy.
Os criadores certos não são só canais — são criativos, estrategistas e construtores de cultura.
E as marcas que entendem isso estão ampliando as formas de colaboração muito além do feed.
Alguns formatos que estão redesenhando o mercado:
Consultoria criativa
Criadores ajudam marcas a entender plataforma, cultura e linguagem nativa.
Exemplo: Toni Bravo atuando diretamente na concepção de produtos e identidade da Huda Beauty. Não é só uma publi. É influência no que vai para o mercado.
Co-criação de produto
De cápsulas a linhas completas, criadores estão assinando — e esgotando — coleções.
Exemplo: Alix Earle co-criando cosméticos que conectam diretamente com sua base. O criador vira parte da marca.
Presença em ativações e experiências
De Coachella a masterclasses, criadores não só divulgam o evento — são o evento.
Levam público, geram mídia espontânea e criam conteúdo em tempo real que amplifica o alcance por semanas.
Criadores como equipe criativa
Já existem creators sendo contratados como diretores de arte, roteiristas, estilistas e consultores de tendência.
Exemplo citado no painel: criador de design de moda que criou um merch para uma empresa de software — e ainda gerou conteúdo sobre o processo.
Esses formatos ampliam o impacto do criador na marca e fortalecem a narrativa em todas as etapas: da ideia ao produto final.
No próximo bloco, vamos mostrar como avaliar os criadores certos para essas colaborações — além da métrica rasa de seguidores.
Como avaliar criadores além do número de seguidores
Durante muito tempo, a régua era simples (e equivocada): mais seguidores = mais influência.
Só que hoje, marcas sérias sabem: seguir alguém não significa ouvir essa pessoa.
Para criar parcerias de valor, é preciso avaliar criadores com profundidade. E isso exige mais do que abrir o Instagram e olhar o contador.
O que realmente importa:
Consistência de engajamento
Qual a média de visualizações em relação ao número de seguidores?
Existe audiência fiel ou só picos esporádicos?
Performance de conteúdo patrocinado
O criador consegue gerar resultados mesmo quando está divulgando algo?
Qual foi o alcance e o engajamento das últimas campanhas publicitárias?
Histórico de entrega
Cumpre prazos?
Entrega criativo de qualidade?
Consegue adaptar a mensagem da marca sem perder a voz?
Alinhamento de tom e cultura
O público desse criador tem fit com o da marca?
Há compatibilidade estética, de valores e linguagem?
Papel esperado na campanha
Essa pessoa será apenas canal de distribuição?
Ou será consultora, co-criadora, curadora, embaixadora?
O erro das marcas é achar que todo creator tem que entregar tudo: alcance, conteúdo, estratégia, vendas. Isso não é real.
Cada criador tem uma força. Saber identificar essa força e usá-la corretamente é o que separa campanhas medianas de colaborações memoráveis.
No próximo bloco, vamos tratar da estrutura que sustenta parcerias duradouras: contrato, recorrência e construção de relação.
Contratos e relação a longo prazo: pensar como parceria, não como mídia
Criadores não são veículos com tabela de preço.
São pessoas, marcas pessoais e criativos com visões próprias.
E como toda relação com valor real, a parceria entre marcas e criadores se constrói — não se compra.
O que muda quando você trata como parceria:
Negociação baseada em valor, não só entrega
A marca investe em continuidade, não apenas em um post isolado
O criador entende melhor a marca, refina a linguagem e cria com mais profundidade
Feedback e construção conjunta
A marca compartilha dados e resultados com o criador
O criador ajusta formatos e abordagem a partir da performance
Recorrência = eficiência
O público reconhece a marca como parte natural do universo do criador
O conteúdo ganha autenticidade com o tempo, e a conversão cresce proporcionalmente
Ver o criador como parceiro constante permite que a mensagem amadureça com ele. Isso se traduz em campanha mais sólida, mais crível — e mais estratégica.
Criadores que conhecem a marca entregam mais que alcance: entregam legitimidade.
No próximo bloco, você vai entender como tudo isso se traduz em impacto real — e por que a métrica que importa em 2025 é influência cultural com resultado de negócio.
A nova métrica de sucesso: influência cultural aplicada ao negócio
Engajamento é importante. Alcance também. Mas nenhuma dessas métricas, sozinhas, traduz o que realmente importa:
A marca ganhou relevância cultural? Gerou valor real? Avançou seus objetivos de negócio?
Essa é a nova régua.
O que marcas inteligentes estão começando a medir:
Narrativa
O conteúdo com o criador conectou com o público certo?
Ele expandiu ou aprofundou a percepção da marca?
Relevância espontânea
O conteúdo gerou conversa fora do script?
Outros creators, veículos ou consumidores reagiram à campanha?
Resultado de negócio
A parceria influenciou tráfego, vendas, cadastros, retorno direto?
O criador ajudou a construir um ativo duradouro: IP, comunidade, produto?
O caso da Royal Caribbean e da editora Atria é emblemático:
Uma marca de livros surfou o hype de um cruzeiro viral no TikTok ao patrocinar um criador — e transformou um meme em campanha real de awareness. Isso é visão.
Se você mede só o CPM ou os likes, está jogando um jogo antigo.
Influência de verdade acontece quando o criador insere a marca na cultura, e isso se reflete no negócio.
E para que esse tipo de parceria aconteça, é preciso mais que vontade.
É preciso estrutura. Capital. Agilidade. É aí que a DUX entra.
DUX e a nova infraestrutura para a creator economy
Criadores estão mais estratégicos. Marcas, mais abertas.
Mas mesmo com visão e desejo, muitas boas ideias morrem na fase mais sensível: a execução.
Falta fluxo. Falta fôlego. Falta capital para transformar intenção em entrega.
É aqui que a DUX entra:
A DUX antecipa recebíveis de campanhas, contratos e projetos na creator economy.
Libera capital na velocidade da cultura — para que creators possam produzir, marcas possam lançar, e agências possam escalar.
O criador certo, com caixa no tempo certo, entrega muito mais que conteúdo:
Ele entrega crescimento, inovação e valor cultural.
Se você está pensando em contratar criadores de forma mais estratégica — ou se já é um —, precisa de uma estrutura que acompanhe esse novo jogo.
A DUX é essa estrutura.
Criadores certos, estrutura certa, impacto real
A nova era da influência não se faz com um publi.
Se faz com parceria, estratégia e presença constante nas conversas que moldam comportamento.
Marcas que entendem isso estão construindo com creators — não apenas contratando.
E criadores que entendem isso estão estruturando sua operação para entregar valor — não apenas visibilidade.
Se você quer transformar intenção em impacto, comece por estruturar a relação certa com as vozes certas.
Leia também: Criadores São Mídia e Produto: Como Enxergar o Verdadeiro Valor de Quem Move a Cultura
Esse artigo é o ponto de partida para entender por que creators não são mídia — são ativos estratégicos da nova economia criativa.
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