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8 de set. de 2025

CRIAdores: da laje ao feed, da criatividade ao mercado publicitário

CRIAdores: da laje ao feed, da criatividade ao mercado publicitário

CRIAdores: da laje ao feed, da criatividade ao mercado publicitário

Eles já conquistaram milhões de seguidores — agora querem conquistar contratos, verba e espaço real na creator economy. A favela é potência.

João Filipe Carneiro

Head de Conteúdo

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O que acontece quando a criatividade nasce onde o mercado não costuma olhar?
Longe do asfalto — expressão comum para descrever a realidade das periferias e favelas — uma nova força emerge: a dos criadores de conteúdo que transformam vivência em valor, realidade em roteiro, laje em estúdio e celular em canal de distribuição. Esses CRIAdores, com “C” maiúsculo, não apenas dominam os códigos das redes; eles reconfiguram o próprio mapa da influência digital no Brasil.

Enquanto marcas e agências seguem apostando fichas nos mesmos nomes de sempre, uma geração de talentos periféricos já acumula milhões de seguidores, engajamento acima da média e narrativas que ressoam com verdade. E mais: com potencial real de movimentar economias locais, quebrar estereótipos e criar novos fluxos de investimento.

Estamos assistindo à ascensão de um fenômeno que mistura cultura, negócio e território. Criadores que, mesmo sem apoio institucional, sem acesso facilitado a contratos robustos ou equipes de marketing, desafiam as regras do jogo publicitário com carisma, consistência e criatividade. Eles não pediram passagem — abriram.

Este artigo mergulha nessa realidade: quem são esses criadores, qual o tamanho da audiência que movimentam, como se dão as relações com marcas e por que estruturar financeiramente essa potência é uma chave estratégica para a economia criativa brasileira.

Das vielas às timelines — a presença periférica na creator economy

Se antes a criação de conteúdo era um território restrito à elite digital — com câmeras profissionais, cenários elaborados e estratégias de marketing por trás — hoje, a maré virou. Um celular com câmera, criatividade afiada e conexão com o território são suficientes para transformar um morador de favela em referência de comportamento, estilo e opinião.

As periferias deixaram de ser apenas cenário para se tornarem centro de produção de cultura digital. São os "crias" que ditam memes, criam linguagens visuais, lançam gírias, modas e tendências. E fazem isso com verdade, algo que nenhuma estratégia publicitária consegue replicar artificialmente.

O digital, para esses criadores, não é só meio de expressão. É ferramenta de mobilidade social, vitrine global e ponte para novas formas de renda. A creator economy, que movimenta bilhões globalmente, encontrou nas favelas brasileiras um reservatório inexplorado de talento, carisma e autenticidade.

Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube democratizaram o acesso, mas não eliminaram as desigualdades. A geografia ainda pesa — e muito. Morar longe dos grandes centros corporativos significa menos oportunidades de networking, acesso limitado a agências e, principalmente, dificuldade em converter engajamento em receita contínua.

Mesmo assim, criadores como Rocky Cria, Ruan Juliet e Ana Helena Pisponelly provam que é possível romper bolhas e conquistar relevância nacional e internacional. Seus conteúdos conectam, informam, divertem — e representam realidades que historicamente foram invisibilizadas na mídia tradicional.

A presença desses criadores no mercado não é moda passageira. É sintoma de um reposicionamento cultural mais profundo: onde havia silêncio, agora há narrativa. Onde havia margem, agora há centro.

Oportunidades para criadores periféricos

A ascensão dos CRIAdores representa mais que fenômeno cultural — é uma janela estratégica de oportunidades para quem atua na interseção entre criatividade, território e economia digital. E essa janela está escancarada.

Criadores que entendem seu valor de mercado podem não apenas monetizar a audiência, mas também se tornar parceiros criativos de marcas, fundadores de negócios próprios, curadores culturais e líderes de opinião com impacto social. O conteúdo é só o começo. O verdadeiro salto acontece quando essa criatividade encontra estrutura e fluidez financeira.

Pense em um influenciador da favela que fecha uma campanha nacional, mas precisa esperar 90 dias para receber. Nesse tempo, perde timing, não consegue reinvestir no próprio canal, e trava o ciclo de crescimento. Agora imagine se esse mesmo criador pudesse adiantar o pagamento do contrato em poucas horas. O cenário muda. Ele consegue pagar a equipe, produzir mais, crescer mais — e gerar ainda mais valor.

Esse é o tipo de atalho que transforma visibilidade em continuidade.

Além disso, há um movimento crescente de marcas em busca de autenticidade. Elas sabem que não adianta parecer real — precisam ser real, e ninguém entrega isso melhor do que quem vive o que comunica. Para os criadores de periferia, isso representa espaço para co-criar campanhas, assumir protagonismo e disputar orçamentos com os grandes nomes do mercado.

A oportunidade está no ar. E quem entender como estruturar esse crescimento — financeiramente, juridicamente, estrategicamente — terá vantagem. Porque criatividade já não é mais diferencial: é ativo. E como todo ativo, precisa de liquidez para circular e gerar impacto.

Entre a fama e a fatura

Para cada vídeo viral, há um bastidor pouco glamouroso: equipamentos improvisados, internet instável, contas acumuladas, insegurança financeira. O caminho entre criar conteúdo e viver disso, principalmente nas periferias, é marcado por lacunas estruturais, barreiras simbólicas e ausência de rede de suporte.

Um dos principais gargalos é a falta de previsibilidade financeira. Muitos contratos publicitários são sazonais, sem garantia de continuidade. O pagamento, quando vem, pode demorar 60, 90 ou até 120 dias. Isso compromete o planejamento, atrasa projetos e desmotiva. Para quem depende da renda digital para sustentar a si e à família, isso não é apenas um incômodo — é uma ameaça à sobrevivência.

Além disso, há a sub-representação em campanhas de grande porte. Criadores de favela, mesmo com engajamento altíssimo, frequentemente recebem menos — ou sequer são considerados — por não fazerem parte do networking tradicional do mercado. A leitura enviesada sobre “perfil ideal” ainda exclui narrativas periféricas, negras, femininas ou dissidentes.

Também pesa a ausência de instrumentos financeiros acessíveis. Bancos tradicionais exigem comprovação de renda que não reflete a realidade de quem vive da creator economy. Cartões recusados, crédito negado, burocracia excessiva — tudo isso dificulta o crescimento de quem já lida com desigualdades históricas.

E por fim, há o fator emocional: burnout, pressão por entrega constante, medo de “sumir do feed” e ser esquecido. Criar sem pausa, sem estrutura e sem retorno é um convite à exaustão.

Visibilidade sem suporte é só exposição. Para transformar atenção em ativo sustentável, é preciso criar pontes: entre audiência e renda, entre talento e estrutura, entre criatividade e capital.

O que existe no mercado — e por que não atende aos criadores das quebradas

Quando um influenciador de classe média fecha um contrato, ele tem mais que o cachê: conta com assessoria, contabilidade, acesso fácil ao banco, cartão com limite e, muitas vezes, antecipação de valores via agência ou própria estrutura pessoal. Já um criador periférico, mesmo com o mesmo número de seguidores, precisa improvisar para seguir produzindo.

Hoje, as alternativas de capitalização para pequenos criadores ainda são limitadas. Bancos tradicionais exigem histórico de crédito ou formalização complexa. Plataformas de adiantamento de cachês, quando existem, atendem majoritariamente influenciadores agenciados ou com contratos robustos e recorrentes. A maioria dos CRIAdores atua de forma independente, com contratos pontuais e pouca previsibilidade — o que os deixa fora do radar dessas soluções.

Sobra então o caminho da informalidade. Muitos recorrem a empréstimos pessoais, favores familiares ou parcelamentos com juros altos para conseguir produzir, comprar equipamentos ou pagar colaboradores. É um cenário de risco alto e retorno incerto.

Por outro lado, há soluções como fintechs, plataformas de factoring e startups voltadas para economia criativa que começam a ocupar esse vácuo. Mas nem todas entendem as dinâmicas culturais e sociais dos territórios periféricos. Falta linguagem acessível, agilidade e conexão com a realidade vivida por esses profissionais.

A verdade é que a maioria dos modelos existentes foi pensada para quem já está dentro do sistema. Para os CRIAdores, é preciso desenhar novas vias de acesso — ferramentas que não apenas emprestem dinheiro, mas acreditem na potência do agora, da quebrada e da criação independente.

Criar é resistir

Quando Rocky Cria posta um vídeo que viraliza, ele não está só entretendo — está movimentando gente, turismo, atenção e desejo. Quando Ruan Juliet transforma crítica social em humor e engaja quase meio milhão de pessoas, ele está reescrevendo o roteiro sobre o que é ser criador no Brasil. Quando Ana Helena Pisponelly usa a força da comédia para retratar a vivência de uma mulher negra na Maré, ela não só representa — ela lidera.

Esses criadores não são exceção. São prenúncio.

A economia criativa brasileira pulsa nas vielas, nos becos, nas lajes. O que falta não é talento, audiência ou engajamento. Falta fluxo. Falta estrutura. Falta a ponte entre a potência criativa e o capital necessário para sustentá-la. É exatamente aí que a DUX entra.

Nós não criamos só uma solução financeira. Criamos um atalho entre contrato assinado e dinheiro na conta, entre projeto e entrega, entre sonho e escala. Porque entendemos que esperar 90 dias para receber um cachê é luxo para quem vive da urgência criativa.

Com a DUX, criadores como Rocky, Ruan, Ana Helena e tantos outros podem manter a roda girando, sem depender do calendário da agência ou da boa vontade do financeiro. Podem investir em si, na própria equipe, na comunidade ao redor. Podem crescer com autonomia.

O futuro da influência não está nos estúdios de vidro das grandes cidades. Está nas favelas, nos interiores, nos quintais. Está onde há verdade, consistência e talento. E para que esse futuro se realize, ele precisa ser financiado.

A DUX é a ferramenta. Você é o criador. E a hora de transformar audiência em liberdade financeira é agora.

Antecipe seu contrato com poucos cliques. Comece aqui.

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