Economia Criativa
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1 de ago. de 2025
O Kwai investe pesado no Brasil com uma promessa ousada: descentralizar a fama e distribuir renda criativa para quem nunca teve palco. Mas será que a plataforma chinesa é uma oportunidade real ou só mais uma onda passageira? Neste artigo, destrinchamos os bastidores do Kwai, com suas oportunidades e armadilhas.

João Filipe Carneiro
Imagine uma plataforma que se instala nas bordas do mapa digital e transforma criadores anônimos em vozes influentes. Essa é a aposta do Kwai — uma rede chinesa de vídeos curtos que chegou ao Brasil com uma mala cheia de dinheiro e uma promessa ousada: descentralizar a fama e distribuir renda criativa além do eixo centro-sul.
Mas... será que esse modelo é sustentável? Ou estamos diante de mais um hype passageiro que promete muito e entrega pouco?
Quando a periferia vira protagonista no palco digital
Desde 2019, o Kwai vem escrevendo sua história no Brasil com letras grandes — e cifras maiores ainda. Com mais de R$ 7 bilhões investidos no país, a plataforma não mira apenas creators badalados ou celebridades de prateleira. Seu foco está nas vozes invisíveis: criadores do interior, das periferias, de nichos que mal aparecem no radar do TikTok ou do Instagram.
Com média de 85 minutos diários de uso por usuário e inspiração no sucesso avassalador do Kuaishou na China, o Kwai quer transformar o Brasil em um novo berço da criatividade digital. E não é exagero: para Ji Cheng, VP global da marca, o país é peça-chave para o crescimento da plataforma fora da Ásia.
Essa expansão é, ao mesmo tempo, ousada e simbólica: revela uma tentativa de redesenhar o mapa da influência — um mapa em que todo mundo pode ser estrela, desde que entenda o jogo.
Onde o palco é aberto e o ingresso custa engajamento
Para quem está fora do eixo mainstream, o Kwai oferece algo raro no cenário das big techs: inclusão econômica real. É como se alguém abrisse uma nova avenida digital e dissesse: "vem, que aqui tem espaço e dinheiro pra você também".
Com programas como o "Bônus Kwai", que remunera criadores por visualizações e engajamento, além de desafios semanais com prêmios em dinheiro, a plataforma desenha um modelo de entrada acessível para criadores iniciantes — principalmente aqueles que ainda não têm estrutura profissional.
O diferencial está na capilaridade da proposta: ao combinar incentivo financeiro com um algoritmo que favorece narrativas autênticas, o Kwai vira vitrine para quem sempre ficou no backstage. E mais: ao investir em transmissões esportivas e conteúdo regionalizado, amplia seu território de influência, sem depender de celebridades.
É uma oportunidade que desafia o script tradicional das redes — e que pode reescrever o roteiro de quem sabe contar boas histórias, mesmo sem câmera 4K.
Toda promessa digital vem com letra miúda
Apesar dos holofotes, o Kwai ainda enfrenta ruídos de bastidor. Muitos criadores relatam que, fora dos programas de incentivo, os ganhos são baixos. A dificuldade em atrair marcas parceiras e a limitação de audiência fora do aplicativo tornam o crescimento menos previsível.
É como ter um palco, mas sem plateia garantida.
Outro ponto crítico: a falta de integração entre canais. Enquanto TikTok e Instagram se conectam facilmente a ecossistemas de vendas, influenciadores e estratégias omnichannel, o Kwai ainda caminha para construir essa ponte.
Sem planejamento, muitos criadores se veem presos em uma bolha de engajamento que não se traduz em faturamento. A plataforma até oferece estrutura, mas o sucesso ainda depende muito da autonomia e consistência de quem produz — o que pode ser exaustivo sem apoio financeiro constante.
TikTok, Instagram e Kwai: quem está jogando qual jogo?
No tabuleiro das redes sociais, cada plataforma define sua própria partida. O TikTok domina o campo das trends globais e publicidade de alto impacto. O Instagram, com seu arsenal de formatos e recursos, ainda reina na monetização via marcas, vendas e parcerias. Ambos, no entanto, exigem estrutura, estética polida e alcance prévio — barreiras que limitam a entrada de novos criadores.
Já o Kwai joga outro jogo. Ele aposta em volume, inclusão e originalidade regional. Não exige roteiros complexos ou cenários de estúdio. Seu algoritmo premia constância mais do que perfeição, e isso muda tudo para quem está começando com o que tem.
Mas enquanto TikTok e Instagram entregam mais liquidez imediata para quem já tem audiência, o Kwai oferece uma construção de base mais lenta, porém potencialmente mais fiel — desde que o criador saiba trabalhar os dados, entender o público e diversificar fontes de receita.
É o clássico dilema do criador: entrar onde o ouro já está brilhando, ou cavar onde ninguém está olhando.
Quando o seu conteúdo vira capital de giro
No meio desse cenário desafiador, surge uma pergunta estratégica: como manter a produção constante quando os pagamentos demoram ou são incertos?
É aqui que a DUX entra como parceira de crescimento. Com soluções de antecipação de recebíveis para criadores que já têm contratos, jobs aprovados ou acordos assinados, a DUX transforma futuros ganhos em capital imediato — seja para investir em produção, contratar equipe ou rodar campanhas.
Na prática, é como dar um boost no seu fluxo de caixa sem depender dos prazos das plataformas. Porque no jogo da economia criativa, quem tem liquidez tem liberdade para testar, errar, ajustar e escalar.
A DUX não só entende o ecossistema dos criadores — ela ajuda a moldá-lo, oferecendo infraestrutura financeira para quem quer transformar conteúdo em negócio.
O futuro criativo não será centralizado — e quem entender isso primeiro sai na frente
A maré das plataformas muda rápido. O que hoje é tendência, amanhã vira rodapé de feed. Por isso, o criador que quiser navegar longe precisa mais do que um viral: precisa de estratégia, autonomia e apoio.
O Kwai pode sim ser trampolim — mas não é destino final. Para quem entende a lógica do ecossistema, ele é uma peça importante no portfólio de distribuição, especialmente se combinado com estrutura financeira e visão de longo prazo.
A recomendação? Mapeie seu conteúdo como um ativo. Diversifique canais. E trate seu tempo como investimento — não como custo.
E se o dinheiro for o gargalo para crescer? A DUX está aqui para destravar esse ponto e abrir caminho.
Não é sobre onde postar. É sobre como crescer.
O Kwai não é milagre digital — mas também não é ilusão. Ele é reflexo de um movimento maior: a descentralização da influência e da renda criativa. Para quem entende o jogo, a plataforma pode ser aliada poderosa na construção de relevância fora dos centros óbvios.
Mas sem estrutura, até o melhor palco vira armadilha. Monetizar demanda visão estratégica e liquidez — e é exatamente aí que a DUX entra.
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