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15 de set. de 2025

GeTV: Quando até a Globo muda o jogo, é porque o jogo mudou mesmo

GeTV: Quando até a Globo muda o jogo, é porque o jogo mudou mesmo

GeTV: Quando até a Globo muda o jogo, é porque o jogo mudou mesmo

A entrada da Globo no YouTube com a Ge TV não é apenas uma jogada de conteúdo — é um sinal claro de que o digital virou território principal. Neste artigo, exploramos como essa virada impacta criadores, marcas e negócios criativos, e por que estruturar-se financeiramente com agilidade pode ser o diferencial estratégico para crescer nesse novo cenário.

João Filipe Carneiro

Head de Conteúdo

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Imagine um estádio onde, de repente, o árbitro deixa o apito de lado, a torcida começa a narrar o jogo em tempo real e os jogadores viram influenciadores. É mais ou menos isso que está acontecendo com a comunicação no Brasil — e a Globo, gigante tradicional da mídia, percebeu isso a tempo de não ficar no banco de reservas.

A criação da Ge TV, canal esportivo no YouTube com personalidade própria, palavrão liberado e jogos de alto nível, não é só uma escolha de programação. É uma guinada estratégica. É como ver um centroavante veterano reinventando seu jogo para continuar decisivo. A Globo não está apenas acompanhando o mercado. Está jogando com ele — e, agora, nas mesmas regras dos nativos digitais.

Essa movimentação sinaliza algo maior do que uma nova grade ou um canal a mais: mostra que a lógica da comunicação tradicional está sendo desafiada em campo aberto. E, se até o maior império da TV brasileira reconhece o poder do digital, o que isso diz sobre quem já nasceu criador?

Não é apenas sobre futebol. É sobre o futuro da atenção. E quem entende isso, joga em vantagem.


Da grade fixa ao feed infinito: o fim da lógica da televisão única

Durante décadas, a TV brasileira foi soberana. Ela ditava horários, tendências, bordões, heróis. Se estava na tela da Globo às 21h, era canônico. A audiência era medida pelo sofá cheio, não pelos comentários em tempo real. Mas isso mudou — e não foi de ontem para hoje. Foi um processo lento, mas implacável: o digital chegou e redesenhou as fronteiras do que é mídia, do que é atenção e, principalmente, de quem manda na conversa.

Plataformas como YouTube, TikTok, Twitch e Instagram não só fragmentaram a audiência, como inverteram a lógica da autoridade. Hoje, não é o canal que confere legitimidade ao conteúdo — é o conteúdo que torna o canal relevante. Nesse novo mapa, quem tem linguagem, tem poder. E quem não se adapta, some.

A Globo, por muito tempo, hesitou. E com razão. Tinha muito a perder ao canibalizar a própria estrutura. Criou barreiras, limitou disponibilizações, apostou em paywalls e modelos híbridos. Mas chegou um ponto em que a resistência virou risco — e o digital, inevitável. A Ge TV é o ponto de virada. É a Globo dizendo, na prática: “ok, o jogo mudou, e a gente vai jogar também”.

Essa não é só uma mudança de canal. É uma mudança de mentalidade. Um reconhecimento de que não dá mais para esperar a audiência. É preciso ir até ela.

E onde ela está? No celular. No TikTok. No YouTube. No sofá da sala, sim — mas também no metrô, na fila do banco, no tempo entre um job e outro. Consumindo conteúdo em formatos rápidos, informais, interativos. Não basta estar em todas as telas: é preciso falar a língua de cada uma delas.


Se a Globo está entrando no digital, quem já está lá tem vantagem

O que pode parecer uma invasão do “grande” no território dos “pequenos” é, na verdade, uma validação poderosa: o digital não é mais alternativa. É palco principal. Se até a Globo reconhece isso e resolve se adaptar, quem já nasceu nesse universo está, sim, um passo à frente — e precisa entender o valor disso.

Criadores independentes, agências, coletivos e produtoras que operam com fluidez no digital já dominam os códigos, os formatos, os ritmos e as expectativas desse público. Sabem que a atenção não é conquistada com holofotes, mas com conexão. Sabem que relevância vem da comunidade, e não de uma torre de transmissão. Sabem que o jogo não se ganha mais só com audiência, mas com engajamento.

A Ge TV mostra que há espaço — e investimento — para quem entende o comportamento da nova geração. Um conteúdo que viraliza no Reels, um corte que engaja no X (Twitter), um bastidor que humaniza no TikTok… Tudo isso virou ativo. Capital cultural. Valor de marca. E o mercado está aprendendo a precificar isso.

Mais do que nunca, criadores que souberem estruturar seus projetos com visão estratégica terão vantagem. Marcas querem participar de narrativas, não apenas comprar mídia. E quem entende de narrativa hoje? Os criativos que vivem a cultura da internet de dentro — não os que tentam “traduzi-la” do alto da torre.

O digital nivelou o campo de jogo. Agora, quem sabe se posicionar com inteligência criativa, pode sentar à mesa — com a Globo, com os patrocinadores, com o público.

E isso exige mais do que talento: exige estrutura, fluxo de caixa, fôlego. Porque para aproveitar a oportunidade, é preciso estar pronto para ela. E é aqui que soluções como a da DUX fazem todo o sentido: antecipar um contrato hoje pode ser o que viabiliza o projeto certo na hora certa — aquele que te posiciona como parte da transformação.


Nem toda jogada de mestre vem sem risco: quando o gigante entra em campo

Quando um gigante como a Globo entra no digital, o jogo muda — e nem sempre a favor de quem já estava jogando. A chegada de um player com estrutura, orçamento e influência pode deslocar atenções, inflacionar benchmarks e criar uma pressão nova: a de competir em um território que, até pouco tempo atrás, era mais livre, mais experimental, mais humano.

A Ge TV entra com força, mas também com padrões. E isso impõe desafios. A linguagem do digital — construída com erros, improviso, memes e vulnerabilidade — começa a ser filtrada, roteirizada e “profissionalizada”. Isso pode parecer um avanço, mas também pode engessar. Há um risco real de que o mercado comece a exigir dos criadores o mesmo nível de acabamento de uma produtora tradicional, sem oferecer o mesmo suporte.

Além disso, a monetização ainda é um território instável. Enquanto a Globo garante cotas de R$ 40 milhões, a maioria dos criadores vive a realidade da negociação informal, da inadimplência dos contratantes, dos prazos longos de recebimento. Isso cria uma assimetria brutal: todos estão no mesmo campo, mas nem todos têm o mesmo tipo de chuteira.

E tem mais: o hype pode ser traiçoeiro. A entrada dos grandes no digital acelera a profissionalização do conteúdo, mas também gera uma saturação. Mais conteúdo, mais canais, mais concorrência pela mesma atenção. Nesse cenário, o risco não é só ser ignorado — é ser engolido pela máquina de relevância instantânea.

Para quem é pequeno, sobreviver nesse jogo exige estratégia, consistência e... capital. E aí entra o obstáculo mais concreto de todos: o financeiro.

Você pode ter a melhor ideia do mundo, mas se o pagamento está a 90 dias, o projeto trava. A DUX entende essa dor porque nasceu dela: da necessidade de viabilizar a criação com agilidade. Antecipar recebíveis é, muitas vezes, a diferença entre lançar agora ou ser ultrapassado por quem consegue. Num cenário onde timing é tudo, acesso rápido a grana vira diferencial competitivo.


Ge TV, CazéTV e o jogo da relevância: não é sobre quem chegou primeiro, é sobre quem entende o jogo

A Globo não foi a primeira a apostar no digital — e isso é importante. Porque quem abriu caminho, apanhou primeiro, errou ao vivo e validou formatos, foram criadores nativos. A CazéTV é o maior exemplo dessa virada: uma operação independente que levou Copa do Mundo, Olimpíadas e Champions League a recordes de audiência... sem precisar de uma emissora tradicional.

Cazé, com sua equipe e comunidade, não apenas mostrou que o digital comporta grandes eventos. Mostrou que o público prefere uma abordagem mais próxima, mais espontânea, mais participativa. Ele criou um modelo emocional de transmissão, em que o torcedor se vê refletido — com seus memes, seus surtos e suas paixões.

A Ge TV vem como uma resposta estruturada a isso. Uma Globo que diz: “a gente entendeu o modelo, e agora vamos jogar dentro dele com tudo que temos”. Mas aqui está o ponto crítico: não basta copiar o formato. É preciso entender a alma do digital. E isso nem sempre se aprende com estrutura, mas com vivência.

Comparando com marcas e players menores, a vantagem dos criadores está em algo que os grandes ainda tentam capturar: autenticidade nativa. Quem já vive o digital não precisa “adaptar tom”, porque já fala no tom certo. Não precisa “criar engajamento”, porque já tem comunidade.

Ao mesmo tempo, a Ge TV mostra o que é possível quando se junta linguagem com infraestrutura. Quando se combina irreverência com potência de marca. Esse é o modelo que os criadores mais ambiciosos devem mirar: não apenas sobreviver no digital, mas estruturar-se para escalar.

O futuro pertence a quem conseguir unir o melhor dos dois mundos: agilidade criativa + musculatura operacional. E isso exige recursos, estrutura e visão de longo prazo.

Enquanto a Globo investe milhões, criadores batalham por liquidez. A DUX entra como o atalho necessário

A criação digital tem um paradoxo cruel: nunca se criou tanto conteúdo, nunca se buscou tanta relevância, e nunca foi tão difícil sustentar esse ritmo. Do outro lado da tela, o público vê cortes, bastidores e transmissões ao vivo. Mas por trás disso tudo, existe produção, equipe, roteirização, equipamento, pós. Existe custo. E quase sempre, o dinheiro entra depois que o conteúdo já foi entregue.

É aqui que o jogo aperta. Porque enquanto a Globo lança a Ge TV com cotas de R$ 40 milhões e estrutura de bastidores, os criadores precisam decidir se usam o que têm para pagar um editor, investir em tráfego, fechar locação ou simplesmente segurar as contas do mês. Não é falta de capacidade — é falta de capital circulando na hora certa.

A DUX existe exatamente para quebrar esse ciclo. É uma fintech criada com o pé na realidade de quem vive de job, de contrato, de projeto. A gente sabe que criatividade não é só inspiração — é operação. E operação exige liquidez. Com a DUX, o criativo antecipa o valor de contratos assinados, com poucos cliques, análise rápida e dinheiro na conta em até 24h. Sem enrolação. Sem esperar 90 dias.

A Globo pode se dar ao luxo de planejar o próximo ciclo de conteúdo com base em contratos fechados hoje. O criador não pode. Ele precisa do dinheiro agora — para manter a roda girando, o projeto de pé, o público engajado.

É por isso que a DUX é mais do que uma solução financeira. É um atalho estratégico para quem entendeu que relevância se constrói com constância. E constância exige fôlego. A Ge TV mostra que o mercado mudou. A DUX entra para garantir que os criativos tenham o que precisam para jogar esse novo jogo em alto nível.

Se até a Globo entendeu, por que você ainda hesita?

A Ge TV não é só uma novidade da programação esportiva. É um marco de transformação. Quando a maior emissora do país decide se jogar no digital com linguagem própria, formatos nativos e uma abordagem comunitária, ela está sinalizando o que todos já sabíamos: o centro da atenção mudou de lugar — e quem quiser relevância precisa estar lá.

Isso vale para todo mundo. Para criadores que ainda tratam o digital como trampolim provisório. Para agências que resistem a redesenhar processos. Para marcas que insistem em planejar como se ainda fosse 2015. E para os negócios criativos que seguem esperando o “momento certo” para escalar.

Mas o tempo do digital não é o do planejamento perfeito. É o do movimento ágil, da resposta rápida, da criação contínua. E para isso, é preciso ter liquidez criativa. Ter liberdade de decidir, produzir, lançar — sem estar refém do calendário de pagamento.

Então, a pergunta que fica é: se até a Globo teve coragem de virar a chave, o que ainda está te travando? Não é técnica. Não é talento. Muitas vezes, é grana. E isso, agora, tem solução.

Acesse nosso site e descubra como antecipar contratos assinados pode ser a virada que o seu projeto precisava. Porque criar no digital não é mais futuro. É presente. E quem se move primeiro, lidera.


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