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15 de mai. de 2025
A DUX participa do Accelerate em Nova York, evento global da Solana Foundation, posicionando o Brasil no centro da nova infraestrutura digital. Entenda o impacto disso para a economia criativa.

João Filipe Carneiro
No início do século XIX, Nova York se tornou o porto definitivo para milhões de imigrantes em busca de uma vida melhor. Para muitos, a cidade era a promessa viva de liberdade, oportunidade e reinvenção. Mais de dois séculos depois, essa vocação permanece — mas agora sob um novo vetor: a tecnologia.
Hoje, Nova York não é apenas um símbolo financeiro. É o ponto de inflexão entre o que o mundo foi e o que está prestes a se tornar. E, de 19 a 23 de maio, a cidade volta a ser palco de uma virada histórica, desta vez liderada não por navios a vapor, mas por códigos, blockchains e protocolos descentralizados.
A DUX estará em Nova York para participar do Solana Accelerate, evento global promovido pela Solana Foundation, que reúne os principais nomes da nova infraestrutura digital. Ao lado de desenvolvedores, investidores, líderes políticos e plataformas tecnológicas, a DUX se posiciona com clareza: a economia criativa precisa estar no centro da próxima internet.
Mas por que Nova York? Por que Solana? E o que a presença da DUX nesse cenário diz sobre o futuro do Brasil na nova ordem digital?
É isso que vamos explorar neste artigo.
O que é o Accelerate e por que ele importa
Em um momento de redefinição global sobre quem controla, financia e regula a internet do futuro, o Accelerate, promovido pela Solana Foundation, se apresenta como mais do que um evento — é um statement geopolítico e tecnológico.
Com mais de 3.000 participantes confirmados, o encontro reúne:
Desenvolvedores e engenheiros construindo as próximas camadas da infraestrutura digital;
Fundos de investimento e VCs que definem onde o capital vai fluir;
Startups e scale-ups que já estão redesenhando serviços públicos, sistemas financeiros e experiências culturais;
E, talvez mais importante, formuladores de políticas públicas que irão definir os marcos regulatórios dessa nova internet.
O Accelerate representa a convergência de tecnologia, política e economia — um terreno que, até pouco tempo, era habitado por gigantes da indústria. Agora, é também o território onde criadores, coletivos e marcas emergentes podem se posicionar, se conectar e influenciar o jogo.
Para a DUX, estar nesse espaço é antecipar movimentos, entender os fluxos internacionais de capital e dados, e garantir que a economia criativa brasileira não fique à margem da infraestrutura que está sendo escrita hoje para dominar os próximos 30 anos.
Nova York como símbolo de um novo posicionamento americano
A escolha de Nova York como sede do Accelerate não é estética — é simbólica e estratégica.
No início de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma virada histórica na política digital do país: a criação de uma reserva estratégica de moedas digitais, com destaque para o SOL (token da rede Solana), como forma de garantir soberania digital em um cenário de crescente dependência de infraestruturas privadas e estrangeiras.
Essa decisão marca uma ruptura clara com a política restritiva da administração anterior e coloca os EUA em rota direta com a liderança da nova internet. Mais do que investir em startups ou regulamentar exchanges, o país está sinalizando que quer controlar a camada base do ambiente digital global.
A fala de Trump foi direta: tornar os EUA a “capital mundial das tecnologias emergentes”.
Na prática, isso se traduz em:
Incentivos a desenvolvedores e plataformas descentralizadas;
Apoio institucional à criação de redes públicas de dados, identidade e pagamentos;
Reconhecimento das criptomoedas como ativos estratégicos e não apenas especulativos.
Nova York, como centro financeiro e cultural do país, volta a assumir seu papel histórico de laboratório urbano de transformações globais. E o Accelerate se insere como o momento de consolidação dessa nova diretriz: os EUA não querem apenas participar da revolução digital — querem liderá-la.
Para players como a DUX, isso reforça a urgência de estar dentro dessa conversa. Não apenas assistindo de fora, mas participando ativamente da definição dos novos padrões globais.
A Solana Foundation como infraestrutura da nova internet
Enquanto gigantes da tecnologia ainda se apoiam em modelos centralizados e frágeis, a Solana Foundation vem construindo, com consistência, um caminho alternativo: uma internet mais rápida, mais barata e, acima de tudo, mais justa.
Fundada nos Estados Unidos, a Solana Foundation tem como missão garantir o acesso aberto e equitativo à infraestrutura digital. Isso significa:
Baixa barreira de entrada para desenvolvedores;
Transações rápidas e com custo irrisório;
Alta escalabilidade sem comprometer segurança.
Mas vai além da tecnologia. A Solana é hoje uma das poucas redes capazes de sustentar aplicações culturais, sociais e comerciais em escala, com performance compatível às necessidades do mundo real.
Seu ecossistema já abriga desde protocolos financeiros (DeFi) a plataformas de streaming, marketplaces, jogos, redes sociais e sistemas de identidade digital.
E por que isso importa para a economia criativa?
Porque a nova infraestrutura da internet não será apenas um novo sistema financeiro — ela será também o novo palco para conteúdo, comunidade e cultura.
Plataformas construídas sobre Solana já permitem:
Criadores receberem direto, sem intermediários ou taxas abusivas;
Propriedade real sobre conteúdo e dados;
Monetização baseada em reputação, recorrência e participação.
A presença da Solana na vanguarda tecnológica é o que permite pensar um futuro onde criadores não são só usuários da internet — são donos de partes dela.
A presença da DUX no centro da discussão
A DUX não vai a Nova York apenas para assistir ao futuro acontecer.
Vai para participar ativamente da sua construção.
Representada por seu CEO, Luiz Gonçalves Neto, e por seu CMO, João Pedro Novochadlo, a DUX marca presença no Accelerate com uma agenda intensa de encontros estratégicos com:
Fundos internacionais interessados em infraestrutura criativa;
Plataformas de tecnologia e identidade digital;
Representantes institucionais da Solana Foundation e do governo norte-americano;
Startups e criadores que já estão operando na camada blockchain.
Mais do que networking, a participação da DUX é um posicionamento claro:
A economia criativa brasileira não pode ser periférica na nova ordem digital. Ela precisa estar no centro.
Isso significa defender que:
Criadores brasileiros tenham acesso à mesma infraestrutura que seus pares globais;
Coletivos, agências e marcas tenham caminhos viáveis de monetização, governança e autonomia;
O Brasil assuma um papel de protagonista cultural e tecnológico, e não apenas de consumidor ou exportador de talentos.
Ao participar do Accelerate, a DUX reforça seu papel como ponte entre dois mundos: o da cultura e o da infraestrutura. E mostra que o criador que antecipa, se estrutura e se conecta, não depende mais de sorte ou de timing de mercado.
Ele cria o próprio caminho.
Por que isso importa para o Brasil e para os criadores
O Brasil é uma das maiores potências criativas do mundo. São mais de 20 milhões de criadores ativos, um ecossistema de coletivos, agências, produtoras independentes e marcas nativas digitais que movimenta bilhões de reais por ano — mas que ainda opera sob uma infraestrutura precária, fragmentada e centralizada.
Enquanto isso, no cenário internacional, surgem novas camadas de tecnologia que permitem:
Controle direto sobre monetização e propriedade intelectual;
Construção de comunidades com governança própria;
Acesso a capital e liquidez sem intermediários.
Para os criadores brasileiros, isso não é apenas uma tendência — é uma janela histórica de reposicionamento global.
Estar conectado à nova infraestrutura digital significa:
Receber antes;
Investir com autonomia;
Criar com liberdade;
Escalar sem depender de plataformas que mudam regras do dia para a noite.
A DUX está em Nova York para garantir que esse novo futuro não exclua quem cria no Sul Global.
E que o Brasil, ao invés de assistir mais uma revolução digital de fora, seja um dos pilares dessa nova economia — com voz, capital, tecnologia e identidade.
Acompanhe em tempo real
Em 1825, Nova York recebia embarcações lotadas de sonhadores em busca de oportunidades.
Em 2025, ela recebe líderes da nova economia digital em busca de algo ainda mais ambicioso: a reinvenção da própria infraestrutura global.
A presença da DUX no Accelerate é um sinal claro de que a economia criativa brasileira não aceita mais o papel de figurante.
Estamos onde as decisões são tomadas. Onde os fluxos se definem. Onde o futuro começa.
E se você cria, conecta ou movimenta cultura — esse também é o seu lugar.
Durante o Accelerate, a DUX vai compartilhar nos seus canais oficiais os bastidores, conexões e principais insights de Nova York.
Serão conteúdos diários sobre:
As reuniões com plataformas, fundos e líderes do ecossistema;
Reflexões sobre os rumos da tecnologia e da economia criativa;
Análises de como o Brasil pode ocupar um novo lugar de protagonismo global.
Este é um momento decisivo para quem trabalha com criação, tecnologia e cultura.
E você pode acompanhar tudo direto da fonte.
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