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29 de abr. de 2025

Dubai, TOKEN2049 e a DUX: onde o futuro da Creator Economy está sendo escrito

Dubai, TOKEN2049 e a DUX: onde o futuro da Creator Economy está sendo escrito

Dubai, TOKEN2049 e a DUX: onde o futuro da Creator Economy está sendo escrito

Do deserto ao protagonismo global, Dubai virou o palco dos grandes eventos — e a DUX marca presença no TOKEN2049 para acelerar a nova economia criativa com capital, visão e impacto global.

João Filipe Carneiro

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Pessoa de túnica árabe observa o skyline futurista de Dubai ao pôr do sol, com prédios altos em construção. Elementos gráficos modernos, como o logo da DUX em amarelo e preto, a bandeira dos Emirados Árabes Unidos e glitchs visuais completam a composição
Pessoa de túnica árabe observa o skyline futurista de Dubai ao pôr do sol, com prédios altos em construção. Elementos gráficos modernos, como o logo da DUX em amarelo e preto, a bandeira dos Emirados Árabes Unidos e glitchs visuais completam a composição
Pessoa de túnica árabe observa o skyline futurista de Dubai ao pôr do sol, com prédios altos em construção. Elementos gráficos modernos, como o logo da DUX em amarelo e preto, a bandeira dos Emirados Árabes Unidos e glitchs visuais completam a composição

De entreposto esquecido no deserto a epicentro global de inovação e negócios, Dubai construiu o próprio oásis no futuro.
Em apenas meio século, a cidade deixou para trás suas tendas e mercados tradicionais para se tornar um dos destinos mais visitados do planeta — um símbolo de estratégia, visão e execução implacável.

O que parecia improvável virou realidade graças a três pilares: petróleo, liderança estratégica e uma capacidade singular de adaptação ao ritmo acelerado do mundo moderno.

Hoje, Dubai não é apenas um espetáculo arquitetônico. É o centro de decisões que moldam o futuro da tecnologia, da cultura e dos investimentos globais. Entender essa transformação é também entender o porquê de players como a DUX estarem cada vez mais presentes nesse ecossistema que respira expansão e criatividade.

A Dubai de Antes

Muito antes dos arranha-céus cortarem o horizonte dourado, Dubai era uma aldeia costeira onde o tempo parecia correr devagar, embalado pelo comércio de pérolas e pela travessia dos camelos pelo deserto. Até o início do século XX, a cidade mal ultrapassava 20 mil habitantes, vivendo basicamente da pesca, da coleta de tâmaras e de trocas em seus mercados de areia e tendas.

A presença britânica, estabelecida em 1892 por meio de acordos de proteção, trouxe alguma estabilidade comercial à região, mas a prosperidade parecia um sonho distante. Dubai era uma ponta esquecida no mapa — sem petróleo, sem portos modernos, sem qualquer vislumbre do que viria a se tornar.

Foi apenas no final dos anos 1960 que o destino da cidade mudou radicalmente, empurrado por uma oportunidade subterrânea que mudaria para sempre sua história — e a do mundo.

A descoberta dos petrodólares

A virada histórica de Dubai começou no final da década de 1960, quando a cidade encontrou petróleo em suas terras — embora em volumes modestos comparados a seus vizinhos, como Abu Dhabi e a Arábia Saudita. Ainda assim, era o suficiente para acender a faísca de uma transformação sem precedentes.

Ao invés de se acomodar nas receitas fáceis do petróleo, Dubai — sob a liderança visionária do xeque Rashid bin Saeed Al Maktoum — escolheu diversificar desde o início. Inspirado pelo modelo de cidades-portos globais, o emirado traçou um plano ousado: usar os recursos do petróleo como trampolim para uma economia sustentável, aberta e globalizada.

A fundação dos Emirados Árabes Unidos em 1971, liderada pelo xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, consolidou essa visão de longo prazo. Uma parte significativa da receita petrolífera foi direcionada para ativos duráveis — imóveis, infraestrutura, arte, ações —, em uma estratégia que buscava preparar o emirado para o futuro além da dependência do petróleo, como destacou a BBC em sua análise especial sobre a região.

Entre 1970 e 1990, Dubai investiu mais de US$ 10 bilhões em projetos de infraestrutura, criando a base para sua transformação: estradas, portos, aeroportos e zonas comerciais que hoje atraem milhões de visitantes e trilhões em capital global.

A transformação da cidade

Com petróleo limitado, mas uma visão ilimitada, Dubai apostou em algo radical: não depender da sorte dos recursos naturais, mas criar seu próprio ecossistema de prosperidade.
A cidade abriu suas portas ao mundo ao lançar, em 1985, a Zona Franca de Jebel Ali — até hoje a maior do planeta, oferecendo incentivos fiscais, 100% de propriedade estrangeira e processos simplificados de abertura de empresas. Essa jogada transformou Dubai em um hub de comércio global, antes mesmo de ser conhecida pelo turismo de luxo.

A década de 1990 e o início dos anos 2000 marcaram a aceleração total: surgiram ícones como o Burj Al Arab e o projeto ambicioso do Palm Jumeirah, mostrando ao mundo que Dubai não apenas pensava grande — executava grande.

Quando a crise global de 2008 abalou os mercados, Dubai novamente mostrou sua resiliência: Abu Dhabi injetou cerca de US$ 10 bilhões para estabilizar o emirado, e como gesto de gratidão, o então chamado Burj Dubai foi rebatizado como Burj Khalifa. O gesto transcendeu a arquitetura: foi uma demonstração de alianças estratégicas e agilidade diplomática em momentos de vulnerabilidade.

Mas Dubai não parou na infraestrutura. Investiu pesado em educação, cultura e inovação, tornando-se sede de universidades globais como a New York University e a Sorbonne, e inaugurando o Museu do Futuro, um dos símbolos mais fortes de seu compromisso com a liderança tecnológica e sustentável.
Hoje, segundo o Global Innovation Index, Dubai figura consistentemente entre os hubs mais inovadores do Oriente Médio.

O que antes era uma aldeia costeira agora é uma plataforma global de negócios, cultura e futuro.

Como se tornou a capital mundial dos eventos no Oriente

Dubai entendeu cedo que o futuro não pertenceria apenas a quem tivesse recursos — mas a quem criasse ecossistemas vibrantes e abertos para o mundo.
Ao transformar a cidade em uma máquina de atrair negócios, talentos e turistas, Dubai se consolidou como o epicentro de eventos globais no Oriente.

Agilidade regulatória foi um dos segredos: como destacou Issam Kazim, CEO da Dubai Corporation for Tourism and Commerce Marketing, em entrevista à Forbes, “se uma regra trava o crescimento, ela é rapidamente adaptada ou eliminada.”
Essa postura transformou Dubai em um dos ambientes mais favoráveis para conferências, feiras e grandes encontros globais.

Hoje, a cidade conta com mais de 150 mil quartos de hotel, uma malha de aeroportos que inclui o Dubai International Airport (DXB) — um dos mais movimentados do mundo — e o emergente Al Maktoum International Airport, planejado para ser o maior do planeta.

Eventos de alto impacto solidificaram o posicionamento internacional:

  • Expo 2020 Dubai: Recebeu mais de 24 milhões de visitantes, mesmo enfrentando desafios de pandemia.

  • Art Dubai: Consolidada como a principal feira de arte contemporânea do Oriente Médio.

  • Dubai International Film Festival: Um dos principais eventos de cinema da região.

  • TOKEN2049: Um dos mais relevantes encontros de blockchain, Web3 e criptoativos do mundo, com a edição de Dubai crescendo ano a ano.

  • COP28 (2023): O maior evento climático do mundo reforçou Dubai como interlocutor relevante na pauta de sustentabilidade.

Segundo o Departamento de Economia e Turismo de Dubai, o número de visitantes internacionais cresceu 9% entre 2023 e 2024, colocando a cidade firmemente entre os três destinos mais visitados do planeta.

Dubai não apenas hospeda eventos: ela os transforma em plataformas de influência e inovação global.

A DUX e sua presença no TOKEN2049

Participar de eventos é fácil. Fazer história neles é outra conversa.
No ano passado, a DUX marcou sua primeira presença no TOKEN2049, o maior encontro de Web3, blockchain e ativos digitais do mundo, agora com uma edição vibrante em Dubai.

Nossa participação não foi apenas institucional — foi estratégica.

  • Conexões: Estabelecemos parcerias com fundos, plataformas e criadores de vários continentes.

  • Aprendizados: Absorvemos insights de ponta sobre novas dinâmicas de liquidez, comunidades descentralizadas e o papel da creator economy no novo ciclo tecnológico.

  • Validação: Confirmamos que nosso modelo de antecipação de recebíveis não apenas é inovador no Brasil — ele tem aderência e potencial global.

Este ano, voltamos a Dubai ainda mais fortes.
Com um produto validado, uma operação em crescimento e um posicionamento mais maduro, a DUX chega ao TOKEN2049 para:

  • Expandir alianças estratégicas

  • Apresentar novos produtos para o ecossistema Web3

  • Fortalecer sua tese de que liquidez é o combustível que acelera a criatividade e a inovação

Mas a razão mais profunda da nossa presença vai além do networking ou da expansão comercial.

Dubai reflete tudo o que está no DNA da DUX:

  • Visão de futuro: Assim como Dubai construiu uma cidade para além do petróleo, a DUX constrói soluções para além dos modelos financeiros tradicionais.

  • Execução rápida e estratégica: A agilidade de adaptação, tão característica de Dubai, também pulsa no jeito DUX de operar e crescer.

  • Abertura para o mundo: Somos uma empresa nascida no Brasil, mas com mentalidade e ambição global desde o primeiro dia.

  • Compromisso com a autonomia criativa: Assim como Dubai criou um ambiente onde ideias florescem, a DUX existe para dar aos criadores o que eles mais precisam: capital, liberdade e poder de escolha.

Estar no TOKEN2049 é estar no lugar onde o futuro é decidido — e onde a DUX precisa estar para construir, junto com parceiros e criadores, a nova economia global.

Dubai entendeu cedo que construir o futuro exige mais do que recursos.
Exige visão, agilidade e vontade de liderar.
É com esse espírito que a DUX segue avançando.

Onde a visão encontra a ação

Dubai não é apenas uma cidade — é uma metáfora viva do que acontece quando visão encontra execução.

De vilarejo à beira do Golfo a capital dos grandes eventos e da inovação global, o emirado provou que é possível reescrever o próprio destino com estratégia, velocidade e coragem.
E é exatamente isso que a DUX vem fazendo no ecossistema da economia criativa.

Ao participar novamente do TOKEN2049, levamos mais do que uma solução financeira. Levamos uma tese: criadores são potências econômicas — e o mundo precisa tratá-los como tal.

  • Onde houver talento, queremos levar liquidez.

  • Onde houver projetos engavetados por falta de fôlego, queremos destravar possibilidades.

  • Onde houver comunidades criativas buscando escala, queremos acelerar com capital e visão.

A expansão da DUX não é sobre abrir novos mercados. É sobre conectar criadores e investidores a uma nova lógica de valor — mais ágil, mais justa, mais global.

Se o futuro está sendo desenhado em lugares como Dubai, é lá que precisamos estar.
E é com quem compartilha dessa visão que queremos construir os próximos capítulos.

Criadores, agências e coletivos:
Quer crescer sem limites? Antecipe seus recebíveis com a DUX e liberte seu potencial criativo.

Investidores e parceiros globais:
Quer investir na nova energia da economia mundial? Conheça as oportunidades de parceria com a DUX.

Conheça já.

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