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21 de ago. de 2025

Creator POV 2025 por BrandLovers: 10 insights que revelam o futuro do marketing

Creator POV 2025 por BrandLovers: 10 insights que revelam o futuro do marketing

Creator POV 2025 por BrandLovers: 10 insights que revelam o futuro do marketing

Descubra os 10 principais insights da Creator Economy em 2025 e como a DUX transforma atenção em valor com previsibilidade para creators e marcas.

João Filipe Carneiro

Head de Conteúdo

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O marketing virou do avesso — e quem virou a mesa foram os creators.

Não foi o avanço da IA, nem os algoritmos poderosos. O ponto de virada do marketing moderno tem nome e CPF: é o criador de conteúdo, com sua câmera na mão, senso de comunidade e capacidade de influenciar não só decisões de compra, mas a própria cultura.

Estamos no epicentro da Creator Economy, onde a atenção já não pertence aos grandes veículos — ela é conquistada, diariamente, por quem constrói narrativas reais, consistentes e humanas.

Mas atenção sem estrutura vira areia entre os dedos. E é aí que mora o paradoxo: o motor mais potente do marketing atual ainda opera com a fragilidade de um carro sem peças de reposição.

Para entender esse cenário e onde ele pode nos levar, destrinchamos os 10 maiores insights do estudo Creator POV 2025, da BrandLovers, que ouviu 5.169 criadores brasileiros e analisando dados da sua plataforma Creator Ads.

1. De influenciadores a infraestrutura de atenção

Se a internet fosse uma cidade, os creators seriam as avenidas por onde o tráfego passa — com mais movimento, mais relevância e muito mais conversão.

Hoje, esses criadores geram até 18 vezes mais visualizações do que marcas tradicionais. Eles não são mais alternativa: são o novo principal canal de geração de demanda digital.

O investimento acompanha esse novo fluxo: só em 2023, foram R$ 2,18 bilhões investidos no marketing de influência no Brasil. Mas mais do que verba, o que está em jogo é o controle do volante. Quem dita o ritmo da atenção agora são indivíduos — e não instituições.

E quando a audiência confia em pessoas mais do que em logos, o caminho da marca para o coração (e bolso) do consumidor passa, inevitavelmente, pela Creator Economy.

2. Bastidores da influência: o preço de estar sempre online

A vitrine brilha, mas o bastidor é cinza.

Enquanto a Creator Economy movimenta bilhões, grande parte dos criadores vive uma realidade de instabilidade crônica. Apenas 43% conseguem viver exclusivamente de conteúdo. O restante alterna entre bicos, dívidas e o medo constante de ver tudo ruir ao primeiro pico de algoritmo.

Essa não é só uma questão financeira — é emocional. A lógica da atenção constante cobra seu pedágio em ansiedade, burnout e falta de previsibilidade. Criadores vivem sob um sistema que exige performance 24/7, mas oferece pouca sustentação.

É como pilotar um foguete com tanque furado: o alcance é imenso, mas o risco de queda é diário. E sem base estável, não há carreira que se sustente — por mais talento, engajamento ou seguidores que se tenha.

3. Um oceano de atenção com barcos remando à mão

O marketing de influência já é um gigante em relevância — mas ainda opera como um mercado de feira: desorganizado, manual e com pouca previsibilidade.

Prospecção, negociação e mensuração seguem processos arcaicos. É como se estivéssemos tentando escalar uma montanha com chinelos: o potencial é enorme, mas a estrutura trava o movimento.

Sem padronização, decisões importantes são tomadas com base em feeling e planilhas soltas. E isso custa caro: eficiência comprometida, ROI abaixo do esperado e uma frustração crescente de todos os lados — marcas, criadores e agências.

É urgente trocar o improviso por inteligência operacional. Porque enquanto o conteúdo evolui, os bastidores seguem rodando em marcha lenta.

4. Creator não é freelancer com ring light — é mídia profissional

Chega de tratar criadores como “freelas de post patrocinado”. A Creator Economy só vai escalar quando entendermos que estamos diante de um novo ecossistema de mídia, que exige estrutura, dados e previsibilidade.

A profissionalização não é luxo — é condição de existência. Criadores querem mais do que um pix por publi: buscam carreira, estabilidade e reconhecimento como ativos estratégicos.

Isso passa por três pilares:

  • Estruturação de carreira: com planejamento, metas e suporte;

  • Métricas objetivas: que vão além de likes e seguidores;

  • Segurança financeira: para criar com consistência e menos ansiedade.

Sem isso, o mercado vira uma ciranda de campanhas pontuais, talentos exaustos e resultados frágeis. Com isso, nasce uma nova indústria — mais forte, mais justa e muito mais escalável.

5. Pequenos em seguidores, gigantes em conversão

Se o marketing de influência fosse uma partida de xadrez, os micro e nano creators seriam os peões que atravessam o tabuleiro e viram rainha.

A maioria dos criadores brasileiros — 88% — tem menos de 100 mil seguidores. E, ainda assim, são esses perfis menores que entregam os maiores resultados de CPView e engajamento. Campanhas com micros e nanos chegam a triplicar as visualizações com o mesmo investimento.

Por quê?

Porque a conexão é real, o diálogo é direto, e o público enxerga autenticidade onde não há filtros demais. Nesse jogo, não vence quem grita mais alto — vence quem fala com mais verdade.

Para as marcas, é hora de recalibrar a régua: relevância não é sobre alcance bruto, é sobre influência que mobiliza e converte.

6. Instagram e TikTok: os novos tronos da atenção

A guerra pela atenção já tem território definido — e ela acontece entre feeds e foryoupages.

O Instagram concentra 70% dos seguidores dos creators no Brasil, mas o TikTok virou a arena da descoberta. Um representa a comunidade construída, o outro, o viral inesperado.

Juntos, formam o eixo mais potente da Creator Economy. Só que o jogo não é mais sobre números de seguidores — é sobre formato, linguagem e comportamento de consumo. O público não quer só conteúdo: quer ser entretido, quer se identificar, quer se emocionar.

É por isso que os formatos nativos de entretenimento tomaram a frente. O creator que entende essa dinâmica não depende de algoritmo — ele cria cultura.

E a marca que ainda está pensando só em métricas tradicionais está falando sozinha numa sala lotada.

7. Parceria não é permuta — é aliança de valor

Criadores não querem só contratos: querem respeito pelo que construíram.

Na hora de fechar uma parceria, três critérios pesam mais que qualquer planilha:

  • Qualidade do produto (57,8%)

  • Remuneração justa (52,6%)

  • Relevância para o público (52%)

Ou seja, não basta pagar bem. Se a marca não entrega valor real ou força roteiros engessados, o creator recua — porque sabe que a moeda mais valiosa é a autenticidade diante da audiência.

Essa lógica inverte a velha dinâmica publicitária: agora, quem precisa se provar são as marcas. E só vai construir presença quem entender que creator não é mídia comprada — é voz alugada com base em confiança.

8. Recorrência é o novo alcance

Esqueça o tiro único. Na Creator Economy, é a frequência que gera efeito cumulativo — como uma gota que, repetida, molda a pedra.

92,7% dos criadores preferem pagamento fixo por campanha. E mais: 64,3% valorizam parcerias contínuas, com marcas que não aparecem e somem, mas que constroem presença junto com eles.

Essa constância faz diferença. A partir da terceira publicação com o mesmo creator, começam a subir as curvas de awareness, afinidade e intenção de compra.

Ou seja: a recorrência não é só boa para o creator — é estratégia de marca inteligente, que transforma influência em familiaridade, e familiaridade em ação.

Parceria de verdade é quando a publi vira parte da história — não uma interrupção no roteiro.

9. Preço sem critério é aposta — não investimento

Hoje, dois creators com números parecidos podem cobrar valores com diferença de até 200%. Resultado? Um mercado onde ninguém sabe direito se está pagando pouco, muito ou simplesmente errado.

Essa distorção afeta todos os lados: criadores desvalorizados, marcas frustradas e campanhas ineficientes. Em alguns casos, o impacto chega a reduzir em 60% a efetividade da campanha.

O problema não está no preço alto ou baixo — está na falta de critério. Seguir apenas número de seguidores é como medir a qualidade de um restaurante pela quantidade de mesas: não faz sentido.

A saída? Precificação multifatorial, baseada em dados como CPView, taxa de engajamento, retenção, fit de audiência e histórico de performance. Só assim o marketing de influência deixa de ser um jogo de sorte e vira uma ciência de impacto.

10. Quando a lógica falha, a campanha afunda

Não é falta de verba que derruba campanhas — é falta de critério.

Segundo o relatório, os três erros mais comuns são:

  1. Escolher creators só pelo número de seguidores;

  2. Precificar sem considerar impacto real;

  3. Alinhar mal o público do creator com o da marca.

Cada uma dessas falhas triplica o custo por resultado e sabota a efetividade da ação.

No fundo, é simples: quando tratamos o marketing de influência como mídia estratégica — e não como modinha — as campanhas performam melhor, os criadores se engajam mais e a marca deixa de interromper para realmente fazer parte da conversa.

Influência é ponte. Mas sem engenharia, vira pinguela.

A Creator Economy já é gigante — mas ainda falta chão firme pra sustentar esse voo

O relatório Creator POV 2025 é um alerta disfarçado de oportunidade: a Creator Economy tem tudo para ser o motor cultural e econômico da próxima década — mas só se for estruturada com inteligência, tecnologia e previsibilidade.

E é aqui que a DUX entra em cena.

Somos a engrenagem que faltava para transformar atenção em valor. Com nossa antecipação de recebíveis, damos liquidez para creators e previsibilidade para marcas — sem travar o fluxo criativo, sem engessar a entrega.

Enquanto outros enxergam creators como mídia temporária, nós enxergamos como ativos estratégicos de longo prazo. E estamos aqui para garantir que eles tenham o terreno necessário para crescer com estabilidade.

Porque se o futuro é feito de narrativas, quem financia narrativas constrói futuros.

O relatório completo pode ser encontrado aqui.

Quer transformar influência em crescimento real?

Fale com a DUX e descubra como gerar impacto com mais previsibilidade — para você, para os creators e para o mercado como um todo.

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